O relator do arcabouço fiscal na Câmara, Cláudio Cajado (PP-BA), apresentou seu parecer após reunião de líderes juntamente com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Depois do encontro, Cajado explicou que o relatório ainda está sujeito a mudanças. “Não tenho nenhuma vaidade em querer construir as ideias da minha cabeça. Todos os acordos que foram feitos são no sentido de que haja credibilidade e sustentabilidade fiscal das contas públicas”, afirmou.
O texto será especificado hoje e o requerimento de urgência, votado amanhã. O mérito da proposta deverá ser votado até quarta-feira da semana que vem.
Todos os líderes da Câmara estavam presentes, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), André Fufuca (PP-MA), Hugo Motta (Republicanos-PB), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Antônio Brito (PSD-BA) e Fábio Macedo (Podemos-MA), Fernando Haddad e também, o atual secretário executivo da Fazenda, Gabriel Galípolo.
Depois da reunião Lira comentou: “O dia foi bastante produtivo. Avançamos nas conversas com os líderes partidários para garantir o regime de urgência para a proposta do relator Cláudio Cajado sobre o novo Regime Fiscal Sustentável, na presença do ministro Fernando Haddad. O novo regime fiscal é prioridade para o desenvolvimento econômico e social do país”.
Horas antes, ele argumentou que o novo arcabouço fiscal pode ainda passar por “ajustes” até ser votado. “Os ajustes serão necessários. Temos de construir votos no plenário, e há determinados partidos que não votarão se o projeto for muito frouxo, for muito flexível, se não demonstrar as amarras e os enforcements necessários”, constatou Lira.
Haddad no entanto, comentou que técnicos da pasta estão auxiliando os parlamentares com os cálculos dos impactos das mudanças no arcabouço e evitou comentar sobre o texto, uma vez que os líderes devem ser informados do conteúdo antes de todos.
Com informações do Diário Atual/Redação