Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia (UE) buscam por novas sanções de combate a “máquina de guerra” russa. Informação anunciada nesta sexta-feira (19), como parte de um aumento da pressão sobre Moscou pelo G7, informaram fontes oficiais poucas horas antes do início de uma reunião do grupo na cidade de Hiroshima, no Japão.
Os Estados Unidos contribuem com um pacote de sanções que “tornarão ainda mais difícil para a Rússia alimentar sua máquina de guerra”, afirmou um alto funcionário da Casa Branca.
No Japão nesta quinta-feira (18), começaram a desembarcar para a reunião de cúpula do G7 em Hiroshima, que pretende debater avaliar medidas de proteção diante da “coerção econômica” da China e sanções mais severas contra a Rússia.
Recebidos pelo primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, os chefes de governo das seis economias mais industrializadas do mundo além do Japão, Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido; em Hiroshima, se preparam para as discussões.
Apesar dos líderes discutirem outras questões que não geram consenso, eles tentarão estabelecer uma frente unida diante da Rússia e China.
O presidente Lula que também foi convidado ao evento, chegou a Hiroshima na madrugada de sexta-feira, no Brasil, quinta-feira a tarde.
O Brasil retorna a um encontro do G7 após 14 anos. A última vez foi em 2009 pelo próprio presidente Lula.
A reunião contará com a presença de representantes da União Europeia (UE). O Japão convidou os governantes de Índia e Indonésia, entre outros países, incluindo o Brasil, para tentar uma aproximação do G7 com os países em desenvolvimento.
Diário Atual/Redação