O processo trata da reunião do ex-chefe do Executivo com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho de 2022.
O corregedor-geral do TSE, Benedito Gonçalves, após ler um relatório que resumiu a acusação do PDT contra Bolsonaro, ouviu os advogados exporem os argumentos da defesa do ex-presidente.
O advogado de Bolsonaro, Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, denominou o processo do PDT de “flagrante desvirtuamento de finalidade, impostora e repleta de falsidade ideológica”. Segundo ele, é ilegal a inclusão da suposta “minuta do golpe” no processo. Descoberta posteriormente à apresentação da ação do PDT, o documento foi anexado aos outros pelo TSE.
O vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gustavo Gonet, defendeu a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ex-sócio do ministro Gilmar Mendes e cotado para a Procuradoria-Geral da República, Gonet, viu abuso de poder político e dos meios de comunicação por parte do ex-presidente.
“O chamado à desconfiança das eleições não rendeu a maioria dos votos, mas provocou reações de desconfiança de parcela da população sobre a legitimidade das urnas, como jamais se viu desde constituição de 1988”, afirmou ele.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, suspendeu o julgamento nessa quinta-feira (22), para ser retomado na próxima terça-feira,(27).
Diário Atual/Redação