Antes da vacina contra o Sarampo, mais de 2,6 milhões de crianças morriam a cada ano

   Crédito: Marcelo Camargo

O Programa Nacional de Imunizações (PNI), completa 50 anos em 2023, e volta a apresentar as vacinas tríplice viral e tetra viral.

Cerca de uma em cada dez crianças com sarampo, desenvolvem uma otite aguda que pode resultar em perda auditiva permanente. O Ministério da Saúde informa que, uma em cada 20 crianças com sarampo pode desenvolver uma das causas mais comuns de morte por sarampo na infância, que é a pneumonia.

De 2000 a 2017, a imunização contra o sarampo evitou cerca de 21,1 milhões de mortes, estimativa feita pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o que torna a vacina um dos melhores investimentos em saúde pública.

“O sarampo era uma das doenças mais graves que acometiam na infância e uma das que causavam maior mortalidade. Quando fui consultor do Hospital Infantil da Cruz Vermelha Brasileira, em São Paulo, no começo da década de 1980, metade do hospital era tomada por crianças com sarampo, e com altíssima mortalidade”, lembra Guido Levi, médico que integra a Comissão Permanente de Assessoramento em Imunizações do Estado de São Paulo.

Em 27 de setembro de 2016 a vacina conseguiu eliminar essa doença de todo o continente americano, até então, o sarampo havia chegado ao número de 2,6 milhões de óbitos por ano no mundo, antes da década de 1980.

A vacina é recomendada por toda a área de  Pediatria e no Brasil, está disponível em todo o SUS.

Diário Atual/Redação

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