O ministro da Casa Civil, Rui Costa, informou que cerca de 1,4 mil servidores dos ministérios já foram demitidos dos cargos nesta semana. O processo de desligamento ainda não acabou e vai se estender até o fim do mês. Costa afirmou que está excluindo pessoas que não são “adequadas para o papel” e que “vão sair muito mais”.
De acordo o jornal O Estado de S. Paulo, integrantes do novo governo disseram que foram feitas checagens de vínculos políticos partidários prévios e de cunho ideológico sobre servidores com cargos de vários níveis. Os perfis de redes sociais também foram amplamente checados, para verificar servidores de carreira que teriam “aderido” ao governo de Bolsonaro.
Funcionários de carreira teriam sido acusados de apagar postagens em mídias sociais para tentar permanecer nos cargos. Nos bastidores, os pedidos são para que “ninguém que tenha vestido a camisa” de Bolsonaro continue.
O titular da Casa Civil nega perseguição e tenta amenizar as denúncias, dizendo ser natural fazer avaliação sobre ocupantes de cargos de confiança de qualquer governo. Costa afirmou, no entanto, que será possível reverter o cargo de alguns servidores demitidos, nas próximas semanas, caso haja pedido direto de ministros.
Revista Oeste
