Mais de 70% dos casos prováveis de chikungunya do Brasil estão em Minas Gerais. É o que aponta o Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde. A plataforma indica que dos 32.483 registros do país, 23.598 se concentram no Estado. Segundo o Painel de Monitoramento de Casos da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), o Estado tem 15.727 diagnósticos positivos de chikungunya, uma morte e 16 óbitos em investigação.
O secretário de Saúde, Fábio Baccheretti, afirmou, em entrevista nesta sexta-feira (16 de fevereiro), que a doença se “tornou realidade no Estado”. “Temos bastante casos prováveis, mas o volume da dengue vem nos surpreendendo mais”, afirmou.
Depois de Minas Gerais, o Estado com mais casos prováveis é São Paulo com 1.607 e Goiás com 1.524. Veja abaixo a relação completa das demais unidades da federação:
Acre – 39
Alagoas – 27
Amapá – 17
Amazonas – 44
Bahia – 825
Ceará – 155
Distrito Federal – 298
Espírito Santo – 814
Maranhão – 26
Mato Grosso – 836
Mato Grosso do Sul – 578
Pará – 254
Paraíba – 102
Paraná – 158
Pernambuco – 363
Piauí – 39
Rio de Janeiro – 573
Rio Grande do Norte – 224
Rio Grande do Sul – 54
Rondônia – 19
Roraima – 12
Santa Catarina – 62
Sergipe – 75
Tocantins – 160
Chikungunya
A chikungunya causa febre e dores no corpo. Elas se concentram principalmente nas articulações, diferentemente da dengue, que causa dores predominantemente musculares. Alguns sintomas da chikungunya duram em torno de duas semanas, contudo, as dores articulares podem permanecer por vários meses.
Sintomas associados à chikungunya:
Dores (principalmente nas articulações)
Febres (em menor intensidade do que na dengue)
Edema nas articulações (geralmente as mesmas afetadas pela dor intensa)
Manchas vermelhas pelo corpo
Prurido (coceira) na pele, que pode ser generalizada, ou localizada apenas nas palmas das mãos e plantas dos pés
Em caso dos sintomas, os pacientes devem procurar atendimento médico. Recomenda-se que permaneça em repouso e beba bastante líquido. Alguns medicamentos são indicados para dor, mas não se deve recorrer a remédios que contenham ácido acetilsalicílico, pois podem desencadear hemorragia.
A melhor forma de se prevenir chikungunya, além de dengue e zika é manter os cuidados para evitar focos do mosquito Aedes aegypti.
Com informações do O Tempo/Diário Atual
